#Club&Casa Home – Paleta sóbria e masculina conduz ambientação de reforma e resultado é um lar cheio de personalidade
Muita madeira, cores tranquilas e elementos que remetem à estética fabril resultam na união ideal entre conforto e discrição.
Texto: Giulia Esposito
Fotos: Ludmilla Oliveira e Maysa Barra (retrato)/Divulgação
De estilo contemporâneo e com pegada industrial, este apartamento de 150 m², localizado no Setor Bueno, em Goiânia (GO), foi reformado pela arquiteta Bruna Fleury para atender a um homem solteiro, amante da natureza e que precisava de um lar aconchegante e com personalidade.
Dentro de uma paleta sóbria – e bastante masculina –, que inclui preto, nuances de cinza, azul e tons madeirados, a profissional conduziu uma ambientação que tem como destaque justamente a lâmina natural de freijó, utilizada para revestir as paredes do living e da cozinha, uma viga estrutural e também parte do forro que compreende sala e varanda. Amparado pelo tapete, em ton sur ton, que recobre todo o piso, o extenso sofá, com chaise e almofadas, cumpre a missão de acolher e estender as sessões de cinema em casa no living.
Ao fundo, o que de longe parece ser um espelho recortado, refletindo a varanda gourmet, é, na verdade, uma charmosa cristaleira, com portas de vidro com molduras espelhadas. Ora revestido por gesso, ora por freijó, o forro tem como destaque uma faixa de LED, que percorre toda a horizontalidade do ambiente e demarca a transição dos revestimentos mencionados. Aqui, spots dimerizáveis e um mais do que contemporâneo pendente de cordas, com um trio de lâmpadas, posicionado sobre o charmoso carrinho de chá, completam a iluminação.
Há automação nos sistemas de cortina e som. A lâmina natural de freijó recobre todo o forro da varanda anexa que, para completar o clima natural, foi agraciada por um inspirador jardim vertical. Redonda e com base cônica, a mesa de refeições, que fica centralizada no espaço, é de ébano e está rodeada por uma versão contemporânea de cadeiras com telinha. Única intervenção estrutural do projeto, a cozinha, que antes era integrada ao living, foi privatizada por meio de drywall e de portas de correr com vidro martelado.